quinta-feira, 21 de julho de 2011

Royalties do Petróleo

Petróleo e seus derivados

Derivados do petróleo

Gás liquefeito de petróleo(GLP)

Consiste de uma mistura composta por butano e propano, sendo armazenado em botijões e utilizado como gás de cozinha.

Gasolina

É um dos produtos de maior importância do petróleo, sendo um líquido inflamável e volátil, consiste de uma mistura de hidrocarbonetos de c5 a c9. A gasolina é obtida por destilação e outros processos na refinaria. Com o propósito de baratear ou aumentar a octanagem da gasolina, são adicionados proutos não devivados do petróleo como o metanol e o etanol. No Brasil, o teor de álcool na gasolina é especificado pela ANP (Agência Nacional de Petróleo).

Querosene

O querosene é uma fração intermediária entre a gasolina e o óleo diesel. Esse derivado é obtido pela destilação fracionada do petróleo cru. O querosene é largamente utilizado como combustível de turbinas de avião a jato, e é ainda usado como solvente. Tem como característica a produção de queima isenta de odor e fumaça.

Óleo diesel

É um combustível empregado em motores a diesel. Sua característica primordial é a viscosidade, considerando que, através desta propriedade é garantida a lubrificação.

Parafinas

É um produto comercial de aplicação ampla, é usado como impermeabilizante de papel, explosivo, revestimento de pneus, e é misturado ao chocolate com o objetivo de dar consistência ao mesmo.

Asfalto

É obtido do resíduo das destilações do petróleo. Tem grande utilidade na pavimentação de e sua forma oxidada é utilizada como revestimento impermeabilizante. 

Fonte: http://www.uenf.br/uenf/centros/cct/qambiental/pe_derivados.html

terça-feira, 19 de julho de 2011

Aula de geografia: Pré-sal [2]

Mercadante defende uso de royalties do pré-sal em pesquisa e educação

Agência Brasil
Goiânia - O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, voltou a defender nesta segunda-feira, 11, o uso dos royalties do petróleo da camada pré-sal para financiar gastos públicos em educação, ciência e tecnologia. Ele participou da conferência de abertura da 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Goiânia.
Em sua opinião, os royalties servirão para reposicionar o país no cenário mundial. Para ele, não aproveitar os recursos dessa forma seria "o maior erro histórico" do Brasil. "Não é possível que a comunidade científica não vá se posicionar", cobrou dos participantes do evento.
Segundo Mercadante, o Brasil precisa dar um "salto quântico" na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação e se tornar uma economia mais competitiva em produtos de média e alta complexidade. O ministro, que é economista, calcula que para cada tonelada de chip que o Brasil importe precise exportar 21 mil toneladas de minério de ferro ou 1,7 mil toneladas de soja.
A falta de uma indústria sofisticada em eletrônica fez com que o país tivesse no ano passado déficit comercial de US$ 19 bilhões. O Brasil é o sétimo mercado para tecnologia de informação e comunicação. Mercadante quer aproveitar o tamanho do mercado interno, que crescerá com a inclusão digital de escolas públicas e comunidades mais pobres, para forçar a instalação da indústria de tablet em território nacional.
Segundo ele, 14 empresas já pediram licença para fabricar tablet no Brasil, desde que o governo editou normas para isenção fiscal aos fabricantes que produzissem o equipamento no Brasil com componentes nacionais. Mercadante promete estender o estímulo à produção de telefones celulares e computadores.
O ministro reclamou da falta de iniciativa empresarial para inovação. Segundo ele, a indústria padece de "uma cultura passiva" e precisa ser motivada a investir no desenvolvimento de novas tecnologias. "Quem compra pronto, não lidera", assinalou, antes de dizer que nas principais economias é a iniciativa privada que lidera a inovação. No Brasil, dois terços dos projetos de inovação são de instituições estatais.
Por causa do efeito da cultura passiva, o Brasil configura em 13º lugar na produção científica e em 47º em inovação. Além disso, o país perde a chance de sofisticar sua produção. Mercadante exemplificou que os cientistas brasileiros produziram na última década 76 artigos sobre as propriedades da copaíba, mas não registrou nenhuma das 35 patentes reconhecidas internacionalmente (17 americanas) de produtos extraídos da árvore abundante na Amazônia.
Mercadante reconheceu que há burocracia para tramitar o pedido de patentes de produtos no Brasil. Alguns pedidos, acrescentou, chegam a esperar oito anos pela liberação. O ministro propôs a criação de uma rede de "pareceristas" nas universidades para acelerar a avaliação de pedidos de patenteamento.

Tópicos: , Vida, Ciência

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,mercadante-defende-uso-de-royalties-do-pre-sal-em-pesquisa-e-educacao,743496,0.htm